Mais um ano. Já são 33...
Pensei muito em quem sou, em que mulher me tornei...
Principalmente no último ano, o mais doloroso e triste da minha vida, andei perdida de mim mesma, a sobreviver à saudade, a secar as lágrimas e a refugiar-me nas doces recordações de outrora, enquanto ao mesmo tempo levava a vida para a frente (que atrás vem gente!) e tentava não me esquecer de sorrir.
Aprendi a ver beleza nas mais pequenas coisas: num pôr-de-sol, numa música, na chama de uma vela, no cheiro da chuva, no silêncio da noite...
Aprendi a importância de dizer “amo-te”, antes que não tenha mais oportunidade de o fazer; a estimar os amigos que nunca me abandonaram; a apreciar uma palavra sincera de quem me quer bem; a relativizar os pequenos “empecilhos” da vida, e a enfrentar “monstros” feitos de desesperança e angústia, sem nunca deixar de acreditar em milagres.
A minha vida deixou de ter as cores de antigamente...
Mas vou pintá-la novamente com cores diferentes.
E um dia, também elas vão formar um arco-íris.
Parabéns a mim!
(24.04.1974)
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1 comentário:
Muitos parabéns...atrasados mas chegaram..beijokas
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