Espero-te.
Ansiosamente, desde o segundo em que soube que te ia ver.
Decidi tomar um banho para tentar relaxar, daqueles em que nos ‘perdemos’ debaixo da ‘cascata’ dum duche quente.
Há 3 meses que não nos vemos e pouco falámos, entretanto. Habituei-me à tua ausência, à distância física que nos mantém longe, mas que nunca nos separa.
E apesar disso, estou assim, ansiosa....enquanto te espero. Quero ver o teu sorriso, ouvir a tua voz, abraçar-te e sentir o teu cheiro. Quero que tudo se torne familiar, como acontece quando estou contigo. Vou querer saber as tuas novas aventuras, ‘beber’ as tuas palavras entusiásticas e cheias de vida.
Depois, vais ser tu a querer saber das minhas novidades. É assim, entre os melhores amigos. Contam-se segredos, partilham-se experiências e conversa-se ‘olhos nos olhos’.
O problema é que, depois de olhar nos teus olhos, sei que não vai demorar muito tempo até querer beijar-te.
E tu vais retribuir, os nossos corpos vão ‘pedir’ o mesmo e... “voilá”! O inevitável acontece.
No dicionário de língua portuguesa, a palavra inevitável significa: fatal; que não se pode evitar ; necessário.
Se isto for verdade, eis a minha conclusão:
- ‘fatal’: é provável que morra a gostar de ti!
- ‘que não se pode evitar’: porque sim...
- ‘necessário’: a verdade é que preciso de ti na minha vida.
Já não deve demorar muito. Estás a chegar...