sexta-feira, 7 de março de 2008

Quase perfeito


Hoje contaste-me que tinhas estado a ler o meu blog. Disseste que o que escrevo é real, “uma exposição tão grande da alma…que apetece abraçar o corpo”. E eu cheguei à conclusão de que me conheces melhor do que eu pensava.
E que continuas teimosamente presente nos meus pensamentos. Que fazes parte de deliciosas memórias, daquelas que são capazes de ‘ganhar vida’, só por falarmos nelas.

Penso em nós como uma história ‘quase perfeita’, como um texto que por muito que tente escrever, falta-me sempre uma palavra. E essa palavra é precisamente a que dá sentido a tudo, à vida real. E como disseste, “…as frases são imperfeitas. Como é imperfeita a forma de exprimir o quanto me apetece estar contigo… em como tem tanto de físico, como tem de alma”.

Sei que fujo a certos impulsos. Talvez ande a ‘tomar chá com a minha consciência’ vezes demais… Ou tenha alguns princípios e valores que, quando combinados com certas circunstâncias, não resultam comigo.
Mas quero que saibas que tenho saudades tuas, que também me apetece ter-te no meu colo, que gosto que me surpreendas com mensagens que trazem recordações únicas, que também me lembro de nós…

Se um dia o diabo quiser…

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